
É urgente repensar a construção de dois matadouros na Terra de Miranda
21 de Setembro, 2025
O apagão fiscal do IMI das barragens e a capitulação do Estado
20 de Outubro, 2025A Terra de Miranda está a morrer
Em 2024, segundo dados do INE:
- Nasceram 20 pessoas e morreram 123 no concelho de Miranda do Douro;
- Nasceram 50 pessoas e morreram 155 no concelho de Mogadouro;
- Nasceram 17 pessoas e morreram 87 no concelho de Vimioso;
Nos últimos 11 anos: nasceram cerca de 1000 e morreram cerca de 4000 pessoas na
Terra de Miranda (Miranda, Mogadouro e Vimioso).
A população da Terra de Miranda está a desaparecer.
A continuarmos assim, grosso modo, metade da população da nossa Terra
desaparecerá em cerca de 30 anos, tendo em consideração apenas a evolução do
saldo natural.
Este fenómeno é agudizado pela emigração dos poucos jovens que nos restam, numa
espiral de destruição massiva da população do nosso território.
A consequência será o fim de muitas empresas, de muitos estabelecimentos
comerciais (restaurantes, hotéis, outros empreendimentos turísticos, etc.), da nossa
pouca agricultura, da nossa cultura e da nossa Língua.
Este é um problema muito grave, não só da nossa Terra, mas também de Portugal e
da União Europeia.
A causa deste problema é política. Políticas erradas associadas à falta de ação
política: local, nacional e europeia. Não é um problema de um ou outro partido, mas de
todos.
É possível inverter este caminho para evitar a morte da nossa Terra. Demonstramo-lo
no Plano Estratégico para a Terra de Miranda, cuja implementação é mais urgente que
nunca.
Temos riquezas naturais prodigiosas, mas sofremos as consequências de políticas
desastrosas.
Salvar a nossa Terra da morte está nas nossas mãos e depende de nós.
Para isso, temos de nos juntar, de nos unir num sobressalto cívico pela Terra de
Miranda, acima dos partidos e das nossas diferenças.
Não nos podemos calar, não podemos desistir.
https://terrademiranda.org/wp-content/uploads/2025/09/MCTM-A-Terra-de-Miranda-esta-a-morrer.pdf


