Declarações “convenientes” do Primeiro-Ministro sobre o IMI das barragens
13 de Outubro, 2024Câmaras transmontanas com bandeiras a meia haste reclamando impostos das barragens
19 de Dezembro, 2024A Assembleia da República aprovou a transferência de 500 mil euros para a criação do Instituto da Língua Mirandesa.
Relevamos o papel fundamental dos partidos que apresentaram a proposta (Bloco de Esquerda) e que a votaram favoravelmente (BE, PS, IL, Livre, PCP, PAN).
Estamos perplexos com o voto contra do PSD e do CDS.
Este Movimento é apartidário, mas não pode ficar calado perante tão grave atitude destes partidos que sempre estiveram ao nosso lado quando estavam
na oposição, tanto na questão dos impostos das barragens, como na implementação do Plano Estratégico e que agora, no poder, parecem ter
resolvido abandonar o Povo da Terra de Miranda.
A Língua Mirandesa está em grave risco de extinção como língua viva, e isso deve-se ao desinteresse do Estado Português na sua proteção.
Este voto é contra a primeira medida do Estado para essa proteção.
A Língua Mirandesa é um património de Portugal, da Europa e do Mundo. Ela é a mais genial obra do Povo da Terra de Miranda e a sua maior riqueza, o seu
Tesouro, que não podemos deixar (e não deixaremos) morrer.
A Língua é do Povo, a Língua é Povo. Votar contra a sua defesa é votar contra o Povo da Terra de Miranda.
Estes partidos elegeram dois deputados com os votos dos cidadãos da Terra de Miranda e ao votarem contra a defesa do Mirandês traíram a confiança dos seus eleitores.
Tierra de Miranda, 1 de dezembro de 2024
https://terrademiranda.org/wp-content/uploads/2024/12/MCTM-Votar-contra-a-lingua-mirandesa.pdf