Sedes exige que traçado Porto-Zamora-Madrid seja considerado no plano ferroviário nacional
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1 de Março, 2023O secretário de Estado das Infraestruturas disse, esta segunda-feira, que “não há ilusões” de que a ferrovia chegará ao distrito de Bragança, mas não será “já amanhã”. Ainda assim, Frederico Francisco garantiu que “se existe o trabalho fazer e de colocar na agenda o Plano Ferroviário Nacional é porque temos a expectativa que venha a ser realizado”, afirmou, à margem da iniciativa Agendas para o Território, promovida pelos deputados do PS eleitos por Bragança.
Para Frederico Francisco “é compreensível que as pessoas, que foram abandonadas pelo caminho de ferro há tanto tempo, tenham alguma impaciência de vê-lo regressar tão depressa quanto possível. Não vai acontecer tão cedo como as pessoas esperam, mas temos de trabalhar para que aconteça”, sublinhou.
Os deputados do PS, Berta Nunes e Hernâni Dias, e os autarcas da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes defendem uma proposta feita pela Associação Vale d”Ouro, sediada no Pinhão, no âmbito da discussão Pública do Plano Rodoviário Nacional, que termina esta terça-feira, que propõe unir por comboio o Porto e Madrid, através de uma linha de alta velocidade (160-250 km/hora), que sairia do Porto (Aeroporto e Porto de Leixões) passaria pelos concelhos de Bragança, Miranda do Douro e Vimioso, entrando em Espanha por Zamora.
Só que o Plano Ferroviário Nacional (PFN) prevê que o comboio chegue a Vila Real e a Bragança e a ligação a Espanha não se faça por Trás-os-Montes, mas por Aveiro-Viseu-Salamanca. Os autarcas trasmontanos estão descontentes porque dizem que não será uma linha de alta velocidade. Frederico Francisco disse que “a questão se é ou não de alta velocidade não se coloca neste momento, o que está no PFN não exclui que possa ser de alta velocidade, só que neste momento não temos elementos para dizer que ela tem de ser de alta velocidade, até porque a diferença não é assim tão grande. É um comboio moderno e os comboios modernos são rápidos, tem é que garantir que é mais rápido do que um automóvel”.
O secretário de Estado já conhecia a proposta da Associação Vale d”Ouro, mas preferiu não se pronunciar sobre ela. “Para levar a sério a proposta para a transferência modal e para o aumento do tráfego dos comboios de mercadorias, nós com muita probabilidade vamos precisar de ambas. Os corredores atuais de mercadorias que temos, atualmente, não vão ser suficientes. Do ponto de vista dos passageiros não é só o tráfego internacional que conta, temos de contar o tráfego nacional, regional, local e suburbano. Em todo este conjunto uma linha não se substituiu à outra. Não é uma questão de fazer uma ou fazer a outra, é uma questão de fazer uma completa antes de começar a fazer a outra. Vamos colocar as duas no plano e depois os futuros governos decidirão de acordo com a capacidade de investimento com que ritmo é que se fazem e com base em estudos muito mais detalhados num plano para a rede do país inteiro”, explicou.
A ligação a Zamora está na versão final do PFN, segundo Frederico Francisco. “A ligação por Vilar Formoso já foi trabalhada antes e está nas redes transeuropeias, esta está a ser colocada de novo e tem que se trabalhada. Nós não podemos decidir o que se faz em Espanha, mas é uma possibilidade lógica porque, se vamos investir milhões de euros para chegar a Bragança é normal que ele continue para Espanha”, acrescentou.
Para Frederico Francisco “é compreensível que as pessoas, que foram abandonadas pelo caminho de ferro há tanto tempo, tenham alguma impaciência de vê-lo regressar tão depressa quanto possível. Não vai acontecer tão cedo como as pessoas esperam, mas temos de trabalhar para que aconteça”, sublinhou.
Os deputados do PS, Berta Nunes e Hernâni Dias, e os autarcas da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes defendem uma proposta feita pela Associação Vale d”Ouro, sediada no Pinhão, no âmbito da discussão Pública do Plano Rodoviário Nacional, que termina esta terça-feira, que propõe unir por comboio o Porto e Madrid, através de uma linha de alta velocidade (160-250 km/hora), que sairia do Porto (Aeroporto e Porto de Leixões) passaria pelos concelhos de Bragança, Miranda do Douro e Vimioso, entrando em Espanha por Zamora.
Só que o Plano Ferroviário Nacional (PFN) prevê que o comboio chegue a Vila Real e a Bragança e a ligação a Espanha não se faça por Trás-os-Montes, mas por Aveiro-Viseu-Salamanca. Os autarcas trasmontanos estão descontentes porque dizem que não será uma linha de alta velocidade. Frederico Francisco disse que “a questão se é ou não de alta velocidade não se coloca neste momento, o que está no PFN não exclui que possa ser de alta velocidade, só que neste momento não temos elementos para dizer que ela tem de ser de alta velocidade, até porque a diferença não é assim tão grande. É um comboio moderno e os comboios modernos são rápidos, tem é que garantir que é mais rápido do que um automóvel”.
O secretário de Estado já conhecia a proposta da Associação Vale d”Ouro, mas preferiu não se pronunciar sobre ela. “Para levar a sério a proposta para a transferência modal e para o aumento do tráfego dos comboios de mercadorias, nós com muita probabilidade vamos precisar de ambas. Os corredores atuais de mercadorias que temos, atualmente, não vão ser suficientes. Do ponto de vista dos passageiros não é só o tráfego internacional que conta, temos de contar o tráfego nacional, regional, local e suburbano. Em todo este conjunto uma linha não se substituiu à outra. Não é uma questão de fazer uma ou fazer a outra, é uma questão de fazer uma completa antes de começar a fazer a outra. Vamos colocar as duas no plano e depois os futuros governos decidirão de acordo com a capacidade de investimento com que ritmo é que se fazem e com base em estudos muito mais detalhados num plano para a rede do país inteiro”, explicou.
A ligação a Zamora está na versão final do PFN, segundo Frederico Francisco. “A ligação por Vilar Formoso já foi trabalhada antes e está nas redes transeuropeias, esta está a ser colocada de novo e tem que se trabalhada. Nós não podemos decidir o que se faz em Espanha, mas é uma possibilidade lógica porque, se vamos investir milhões de euros para chegar a Bragança é normal que ele continue para Espanha”, acrescentou.
Para Frederico Francisco “é compreensível que as pessoas, que foram abandonadas pelo caminho de ferro há tanto tempo, tenham alguma impaciência de vê-lo regressar tão depressa quanto possível. Não vai acontecer tão cedo como as pessoas esperam, mas temos de trabalhar para que aconteça”, sublinhou.
Os deputados do PS, Berta Nunes e Hernâni Dias, e os autarcas da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes defendem uma proposta feita pela Associação Vale d”Ouro, sediada no Pinhão, no âmbito da discussão Pública do Plano Rodoviário Nacional, que termina esta terça-feira, que propõe unir por comboio o Porto e Madrid, através de uma linha de alta velocidade (160-250 km/hora), que sairia do Porto (Aeroporto e Porto de Leixões) passaria pelos concelhos de Bragança, Miranda do Douro e Vimioso, entrando em Espanha por Zamora.
Só que o Plano Ferroviário Nacional (PFN) prevê que o comboio chegue a Vila Real e a Bragança e a ligação a Espanha não se faça por Trás-os-Montes, mas por Aveiro-Viseu-Salamanca. Os autarcas trasmontanos estão descontentes porque dizem que não será uma linha de alta velocidade. Frederico Francisco disse que “a questão se é ou não de alta velocidade não se coloca neste momento, o que está no PFN não exclui que possa ser de alta velocidade, só que neste momento não temos elementos para dizer que ela tem de ser de alta velocidade, até porque a diferença não é assim tão grande. É um comboio moderno e os comboios modernos são rápidos, tem é que garantir que é mais rápido do que um automóvel”.
O secretário de Estado já conhecia a proposta da Associação Vale d”Ouro, mas preferiu não se pronunciar sobre ela. “Para levar a sério a proposta para a transferência modal e para o aumento do tráfego dos comboios de mercadorias, nós com muita probabilidade vamos precisar de ambas. Os corredores atuais de mercadorias que temos, atualmente, não vão ser suficientes. Do ponto de vista dos passageiros não é só o tráfego internacional que conta, temos de contar o tráfego nacional, regional, local e suburbano. Em todo este conjunto uma linha não se substituiu à outra. Não é uma questão de fazer uma ou fazer a outra, é uma questão de fazer uma completa antes de começar a fazer a outra. Vamos colocar as duas no plano e depois os futuros governos decidirão de acordo com a capacidade de investimento com que ritmo é que se fazem e com base em estudos muito mais detalhados num plano para a rede do país inteiro”, explicou.
A ligação a Zamora está na versão final do PFN, segundo Frederico Francisco. “A ligação por Vilar Formoso já foi trabalhada antes e está nas redes transeuropeias, esta está a ser colocada de novo e tem que se trabalhada. Nós não podemos decidir o que se faz em Espanha, mas é uma possibilidade lógica porque, se vamos investir milhões de euros para chegar a Bragança é normal que ele continue para Espanha”, acrescentou.
Glória Lopes
Ontem às 19:19
Frederico Francisco
Foto: Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens